
A presidenta Dilma Rousseff reuniu na tarde desta terça-feira (7), os líderes da base do Governo no Congresso Nacional. Durante a reunião que aconteceu no Palácio do Planalto a presidenta falou sobre as medidas de ajuste fiscal e anunciou a substituição na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Sai Pepe Vargas e assume Michel Temer que conciliará a função com a vice-presidência da República.
A deputada Luciana Santos participou do encontro representando o presidente do PCdoB, Renato Rabelo. Ela avaliou que com a troca na SRI a presidenta Dilma sinaliza no fortalecimento da coalizão e da amplitude necessária para a governabilidade. Luciana acredita que pelo histórico de relação políticas que Temer construiu ao longo do tempo sua escolha será um elemento facilitador nas relações com o Congresso. “Com esse gesto ela busca fortalecer o vínculo com a base do Governo e sinaliza para as perspectivas de avanço que precisam ser tomadas pós-ajuste”, opina.
Durante a reunião a presidenta Dilma também falou sobre as Medidas Provisórias (MPs) do ajuste fiscal e informou que no decreto de contingenciamento que deverá ser anunciado em breve não haverá cortes nos investimentos ou nos projetos sociais. “A presidenta Dilma explicitou que o ajuste fiscal é um meio e não um fim e que essas são medidas em caráter provisório com a finalidade de retomar a agenda do crescimento no país”, explicou Luciana.
A deputada falou ainda sobre a discussão dos assuntos relativos à superação das dificuldades econômicas que o Brasil está vivendo, que a presidenta Dilma considera transitória e que todas as medidas de ajuste serão construídas politicamente e com a base mais coesa. “(As medidas do ajuste fiscal) Vão andar nesse entendimento de ouvir a base aliada, do que considera factível e que ajude na superação dessas dificuldades econômicas do país”.
“Avalio que a reunião foi positiva. Apesar da crise, o Brasil tem estruturalmente uma economia fundamentada em pilares firmes e a presidenta reuniu ali a base para fazer um pedido na perspectiva de compreender a necessidade desses ajustes”, analisa a parlamentar pernambucana.
De Brasília;
Ana Cristina Santos