Luciana Santos: “precisamos requalificar o ajuste e colocar ele no andar de cima das grandes fortunas”


“O PCdoB é um partido perene, que atua 365 dias do ano. Independente das eleições”, iniciou assim a sua fala a deputada federal e presidente do PCdoB Luciana Santos, na conferência do PCdoB da cidade de Glória do Goitá – agreste pernambucano. O encontro aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município no último domingo (18/10), e contou com a participação do ex-prefeito Djalma Paes (PSB), além de lideranças progressistas da região.

 

A conferência tratou, entre outros assuntos, do apoio ao projeto político de Djalma Paes para a cidade, já que o mesmo deve participar do pleito em 2016. “Fiquei muito feliz quando cheguei aqui para debater política em pleno domingo, e me deparei com essa turma jovem e aguerrida do PCdoB de Glória. Por que quem tem projeto não tem medo de ir para debate nenhum, como Luciana e os companheiros aqui presentes também não têm medo do enfrentamento das ideias…”, disse Paes.

 

Dando continuidade às conferências do partido em Pernambuco – que já acontecem em várias cidades do Brasil, a deputada Luciana Santos parabenizou os dirigentes pelo local do encontro e mobilização: “Essa é a nossa marca. Estar onde o povo e os movimentos sociais estão. Nós fazemos parte de um partido que foi construído por operários e trabalhadores urbanos e rurais, homens e mulheres que querem construir o socialismo”, disse ela. A líder comunista comentou o momento das conferências, e a sua importância para além de firmar alianças progressistas, mas também para “atravessarmos essa fase difícil com muito debate político, e com o foco nas ideias e no fortalecimento da democracia”, ressaltou.

 

MENOS JUROS, MAIS EMPREGO

Luciana também enfatizou a necessidade de um outro ajuste fiscal no país baseado na baixa dos juros para a retomada da economia: “Nós somos da base de apoio da presidenta Dilma, mas sempre tivemos a liberdade de fazer as críticas que achamos que precisam ser feitas. Com os juros mais altos as pessoas passam a investir na “ciranda financeira”, e não na economia, sem abrir novos empregos e sem produzir nada. Achamos essa política fiscal necessária para o momento, mas precisamos requalificar esse ajuste e colocar ele no “andar de cima”, ou seja, ele tem que ir para as grandes fortunas do país”…, finalizou.       

 

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