Luciana pede votação imediata de aposentadoria especial para mulheres policiais

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ProtestoPRFCsNesta quarta-feira (2), a deputada Luciana Santos solicitou inclusão na Ordem do Dia do projeto que dispõe sobre a aposentadoria do funcionário policial para regulamentar a aposentadoria da mulher servidora policial. A iniciativa atende a expectativa das mulheres policiais que reivindicam a aprovação do PLP 275 de 2001, que reduz para 25 anos o tempo de contribuição à Previdência das integrantes das polícias Federal, Rodoviária e Civil.

  

Policiais001aNesta quarta-feira (2), a deputada Luciana Santos solicitou inclusão na Ordem do Dia do projeto que dispõe sobre a aposentadoria do funcionário policial para regulamentar a aposentadoria da mulher servidora policial. A iniciativa atende a expectativa das mulheres policiais que reivindicam a aprovação do PLP 275 de 2001, que reduz para 25 anos o tempo de contribuição à Previdência das integrantes das polícias Federal, Rodoviária e Civil. Atualmente, o tempo de contribuição para quem é vinculado ao Governo Federal é de 30 anos tanto para mulheres como para homens policiais.

Este ano, dois grandes atos das mulheres policiais chamaram atenção dos parlamentares na Câmara dos Deputados. Nos dias 11 e 26 de março policiais representantes de vários estados cobraram aprovação do projeto que tramita há 13 anos. “Nós não queremos favor, nem privilégio. Queremos apenas justiça, porque não é justo que há 25 anos a Constituição disse que nós teríamos que trabalhar cinco anos a menos – isso para todas as mulheres, tanto da iniciativa privada, quanto pública – e somente as policiais tenham que trabalhar 30 anos”, criticou a agente da Polícia Rodoviária Federal Odília Amorim.

Para a deputada Luciana esse é uma medida justa. “Nós estamos aqui para defender e ser guardiões da Constituição brasileira e vocês que são as guardiãs da vida dos brasileiros merecem o respeito dessa Casa”, disse a parlamentar durante um dos atos.

PRFs“A luta que travamos historicamente tem seu valor, somos vítimas da opressão secular, recebemos salário diferentes para funções iguais, somos 40% da população economicamente ativa, mas ainda sofremos com a desigualdade seja no trabalho ou nas relações afetivas em que ainda sofremos com a violência passional e doméstica. As mulheres policiais merecem o reconhecimento da Câmara nessa luta que já dura 13 anos. Nós vamos lutar para colocar o projeto na ordem do dia”, finalizou Luciana.

A expectativa é que o PLP seja incluída na pauta do esforço concentrado de votações na próxima semana. 

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De Brasília;
Ana Cristina Santos

 

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