Congresso Nacional faz homenagem aos 90 anos da Coluna Prestes

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Coluna Prestes1Entre as atividades que marcam os 90 anos da Coluna Prestes, a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE), e o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), solicitaram a realização de uma sessão solene do Congresso Nacional para homenagear os combatentes e seu feito histórico. A audiência acontecerá neste 20 de maio, às 12 horas, no plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados. 

 
 
Coluna Prestes1Entre as atividades que marcam os 90 anos da Coluna Prestes, a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE), e o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), solicitaram a realização de uma sessão solene do Congresso Nacional para homenagear os combatentes e seu feito histórico. A audiência acontecerá neste 20 de maio, às 12 horas, no plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados. 
 
Durante a mobilização para localizar parentes dos combatentes a equipe se deparou com uma agradável surpresa: a descoberta de um ex-combatente vivo e lúcido. Ezidro Pires, hoje com 104 anos, seguiu com a Coluna aos 13 anos de idade. Por ser muito jovem sua tarefa era cuidar dos cavalos. Ele também será homenageado durante a solenidade em Brasília. 
 
Confirmaram presença a esposa de Luís Carlos Prestes, Maria Prestes; o neto de Miguel Costa, Yuri Abyaza Costa; o primo de Cezário Pires, Nelson de Almeida Persigo; Tatiana Lins de Barros, neta de João Alberto Lins de Barros; e a neta de João Cabanas, Letícia Cabanas. A historiadora Marly Vianna também é presença confirmada. 
 
Como parte das mobilizações para a solenidade, escolas de Brasília estão sendo visitadas pela neta de Luís Carlos Prestes, Ana Prestes, para conversar sobre a marcha histórica e para fazer o convite aos alunos para que participem do evento. Após a sessão solene, a Comissão de Cultura abrirá a exposição 90 anos da Coluna Prestes no Espaço Mário Covas, da Câmara dos Deputados. 
 
A Coluna Prestes – Miguel Costa 
 
A Coluna Miguel Costa – Prestes, que mais tarde viria a ser conhecida apenas como Coluna Prestes — foi o ápice do movimento tenentista no Brasil. Entre 1922 e 1927 abalou os alicerces da República Velha e trouxe ventos de renovação à sociedade e à política brasileiras. 
 
O movimento contou com lideranças das mais diversas correntes políticas, mas a maior parte do movimento era composta por capitães e tenentes da classe média. Deslocou-se pelo interior do país pregando reformas políticas e sociais e combatendo o governo do então presidente Artur Bernardes e, posteriormente, de Washington Luís.
 
Em sua marcha pelo Brasil, os integrantes da Coluna Prestes – aproximadamente 1.500 combatentes, dias quais 50 mulheres – denunciavam a pobreza da população e a exploração das camadas mais pobres pelos líderes políticos. 
 
Suas vitórias só foram possíveis graças às inovações militares trazidas pela Coluna – especialmente por Prestes. A chamada “guerra de posições” – “guerra de guerrilhas” – que mais tarde seria usada com sucesso por revolucionários de outros países. Isso permitiu que os rebeldes, em minoria e mal armados, escapassem dos inúmeros cercos impostos pelo exército brasileiro, que adotava táticas tradicionais copiadas da Europa, e permanecesse invicta.
 
Entre os comandantes da Coluna, estavam – além de Prestes e Miguel Costa – Siqueira Campos, Juarez Távora, João Alberto, Cordeiro de Farias e Djalma Dutra. Alguns deles se tornariam importantes lideranças políticas e militares nos governos pós-revolução de 1930.
 
De Brasília;
Ana Cristina Santos

 

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